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domingo, 26 de maio de 2013






Eu demorei pra entender que ter alguma sensação familiar com o carinha que te enrola há anos não é mágico, é natural e triste. E isso não devia ser usado como uma desculpa confortável pra eu esperar mais um ano, deixar escapar mais 365 dias da minha vida. Incrível mesmo é se sentir em casa com alguém que tá contigo há pouco tempo, mas tá tão contigo que parece que esteve ali a vida toda. Alguém que faz questão de você e inspire segurança, conforto, afinal, casa é isso, não é? Antes eu morava na rua, descoberta numa calçada, debaixo de muita chuva e pouco sol. Hoje eu sei, mas demorei pra entender. Pareciam intermináveis os dias em que eu acreditei poder consertar alguém sem conserto e só acabava me quebrando um pouco mais. Passei uma eternidade aceitando condições absurdas e implícitas, cuidando, limpando todo o sangue do outro e tendo hemorragia interna. Me doando, me doendo e recebendo partidas ingratas, desculpas não sinceras, falta de consideração. Sempre soube o que eu merecia e o que não, gritei, impus meu valor por inúmeras vezes, até o dia que eu me calei. Porque tudo que eu sempre fiz questão de explicar, repetir e lembrar pras pessoas, coisas sobre eu ir e não voltar, sobre não me deixar ir então, é o tipo de coisa que o outro só percebe sozinho. Da pior forma. Não adianta fazer maquete, gráfico, teatro. De alguma maneira louca, a minha felicidade foi mais eficaz do que qualquer cena ensaiada. Qualquer fala improvisada. E eu já não preciso ser atriz... olha só que desfecho, sou leve e feliz.






Você não saberá quantas vezes falei seu nome em conversas paralelas, e quantas musicas escutei pensando em você. Não vai saber às vezes em que escrevi seu nome no caderno, na mesa, na parede. Às vezes em que te liguei e desliguei em seguida, só para ouvir sua voz. Porque estava com saudades. Você sempre me causou uma saudade imensa, mesmo que você nunca tenha percebido. E eu nunca demonstrado. Também não vai saber que já fiquei olhando fotos suas por longos minutos, e sorrindo sozinho. Nada do que eu diga faria diferença. Nada do que eu faça mudaria alguma coisa entre nós. E é exatamente por isso, porque os meus segredos não mudam nada e as minhas verdades não são suficientes para quebrar as mentiras e ilusões criadas. Que você não vai saber. Não precisa se importar, não precisa entender. Adeus ou até logo. Que seja. Quem amou fui eu, não você.

terça-feira, 21 de maio de 2013



Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final… Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu…. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora… Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará! Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.. E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão. 

Fernando Pessoa

sexta-feira, 17 de maio de 2013




Quero que você saiba que sempre será parte de mim. No tempo que passamos juntos, você conquistou um lugar especial no meu coração, que eu vou levar comigo para sempre e ninguém pode substituir.. Mas, acima de tudo, você é o primeiro homem que amei verdadeiramente. E não importa o que o futuro traga, você sempre será, e sei que minha vida é melhor por causa disso.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Amor perto...


“Ei, você que tem seu amor por perto, por favor, abrace-o, mas bem forte mesmo, porque eu sei como dói não ter quem você ama por perto, é uma dor insuportável, toda vez que vê casais imagina como seria vocês dois juntos, dói muito não poder dar um abraço no seu amor pelo fato de km de distancia separarem vocês dois, chega uma hora que você não aguenta mais ficar longe da pessoa, e você se impressiona como uma pessoa que você nunca viu pode se tornar tão importante pra você, e é ainda pior quando terminam, e você tenta esquecer ele mas tá quase impossível, pois mesmo sem o ver, ele está em tudo que você faz, tudo, você pensa nele 24 horas por dia, a todo minuto, todo segundo, pensa nele a cada dia do mês, a cada segundo do ano, pensa no seu amor a todo instante, pois você se apaixonou por uma pessoa que nunca viu, isso faz você sofrer, sofrer muito. Então só um conselho, sério, que você tem seu amor perto de você de um abraço nele, um beijo e diga a ele o quanto você o ama, porque pode ter certeza que muitas pessoas não tem essa sorte que você tem.”

Queria te pedir, pelo amor de Deus, pra você parar de brincar assim, me testar, me esgotar. Pra você ir ou ficar, mas, por favor, não ficar indo e vindo. Não rouba minha paz assim. Daí eu lembro que amor não se implora, que consideração não é um favor que se pede, e preciso continuar sendo forte. Mil armaduras pra afastar você, querendo desesperadamente você por perto. Lembro que você quem fez tudo acabar assim, que você ainda tem muito que aprender e eu não tenho mais condições nem tempo de te ensinar.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Há quem diga que a distância era inimiga. Mas o que ninguém sabia é que jamais ambos combinariam tanto se estivessem tão próximos um do outro. As vezes a felicidade é assim mesmo, atravessa o mundo inteiro e nos encontra, enquanto ao nosso redor nunca houve sinais ou oportunidades para ser feliz.


— Dois tons de amor.